A sorte,
discussão dos historiadores 
(logo ao fundo),
dá lugar 
de palavra a
este poema. 
Deus, em sonho (rudeza do animal), 
falava pelos
cotovelos, de si para si, 
e só este último
nada compreendeu. Tão tépido tempo travou. 
Nesse seu instante
de vertigem, apanhou a sílabas 
e se achegou a
elas, benevolente, 
mas a tremenda
resposta (cólera) 
do algum valor
filosófico é o que acrescenta com certa pressa: 
foi como se o
tivessem rompido, o corpo que se partiu de frio, 
em um mágico
alfabeto de fato – castigo eterno para os maus – 
em que ele podia
ser habilidoso 
e o que sentiu
naquela faquinha 
e o que selvagem
tem me usado (oculto seu nome) 
para o que
confrontou o interno 
com o dogma, e se
ouvirá a voz 
querida deles na
fumaça agitada, 
não havia senão o
pouco assim, ou nos decifrando. 
O que já se iluminou
submetido a mil operações mágicas, 
o que dá para
anos de indecisão, procura (não decência). 
Refiro-me aqui à
estrita noção – paradoxal: 
a crítica em
geral foi seu cinzel. 
Ele considerara cada
alternativa, desde as letras 
destinadas a nos
castigar diante das suas aspas (seus chifres), 
até certos períodos
justificados, 
passando pela
corrente de saliva a se urdir no que bebo 
para engolir com
fé o placebo. 

