Em ludo ao meu leitor soarei barulhento,
Gritante e com tal apelo, para seu espanto
Que a esmo na sintaxe do pior esperanto
Nele se encaixe menos o meu fragmento.
Quero roê-lo como um cão sarnento
E se imperador hei de amarrotar seu manto
Que a esmo na sintaxe do pior esperanto
Nele se encaixe menos o meu fragmento.
Quero roê-lo como um cão sarnento
E se imperador hei de amarrotar seu manto
E ferir seu siso e derrubar seu santo
Para o meu gozar ou o meu experimento
Para o meu gozar ou o meu experimento
E afim de que com tal alarde me censure
Quem cabe o recorte, deguste a que salive
Quem gabe essa versão, finde quem trama
Possa eu sobreviver como autor (que vive):
Que não boceja autoral, rosto que difama
Mas que verseja esquisito enquanto rasure.