TRANSATRAVESSADOS

23 de outubro de 2012

De uma vez por todas

Aoristo, o passado é imprevisível.
E o amanhã “adeus, past tense!

Há o novo a predizer o velho predizendo
passados a cumprir vaticínios futuros.
Compridos comprados comprimidos.

A vida como sucessão de spleens
e a História, acúmulo de Tédios.
O porvir, amigo de longa data.

(Ruído desde a pré-história, um clássico!
Alta ou baixa, qual sua idade média?
Ainda que tardia, modernidade?
Era tããão contemporânea... E há pós?)

O Agora, uma cronologia passageira,
se o Tempo é essa sina assaz sina.
E se profetizar o que já aconteceu,
foi a recordar o que acontecerá.

Parece que o mundo acabou, mas apenas começa.
Resta a esperança de um passado cada vez melhor.