Aoristo,
o passado é imprevisível.
E o
amanhã “adeus, past tense!”
Há o
novo a predizer o velho predizendo
passados
a cumprir vaticínios futuros.
Compridos
comprados comprimidos.
A
vida como sucessão de spleens
e a História,
acúmulo de Tédios.
O
porvir, amigo de longa data.
(Ruído
desde a pré-história, um clássico!
Alta
ou baixa, qual sua idade média?
Ainda
que tardia, modernidade?
Era tããão
contemporânea... E há pós?)
O Agora,
uma cronologia passageira,
se o
Tempo é essa sina assaz sina.
E se
profetizar o que já aconteceu,
foi
a recordar o que acontecerá.
Parece que o mundo acabou, mas apenas começa.
Resta a esperança de um passado cada vez melhor.