Será ela aquela, a que Eu cria? Era já bela criada como acre dito?
Resigno-me ao signo ou resigno-me ao nome: esse sonho enorme.
Desta vez posso não ter me lembrado de tudo antes de recomeçar.
Tudo está perdido, e desta vez para todo o sempre. Achais o quê?
Nada nos espíritos a menos se a mais e estáveis tão alto que dê pé.
Transatravesso o Ser, já que eu, humano, desci para si, o consigo.
Faço tudo o que posso, mas fazer o que não posso é bem melhor:
é passagem só de volta,
aí entro em colapso
e lá me sento.
Sente-se.
Minha barba hoje cresceu um ano. Serão cordas de viola. É vossa.
Havia um buraco na caixa e nesse buraco uma caixa sem buracos.
Ali dentro dessa caixa haverá outras caixas ou apenas um buraco?
Escapo desse pensamento para ir pensar o cérebro em meu crânio.
Nascente,
lá dá cócegas
em termos cãibras
no sentido: rio imenso,
pois congraça até me desaguar na ideia insensata, oceânica mente.
Viram coisas? Eu sim: visões de época, dadas vezes. Verão o quê.
Viremos um pouco de lado esse longe, com amor e sem bagagem.
A minha vida imita a arte sem razão de eu devolver esta reflexão.
O espelho me parte e sangra por inteiro. Para melhor te imaginar.
Transatravesso o Ser, já que eu, humano, desci para si, o consigo.
Nada de novo, estilo borboleta. Sentir é pensar com o corpo todo.
um abismo florido...
ResponderExcluirforte abraço, irmão.
De vez em quando leio-te. Tenho a opinião de sempre: criatividade e poesia experimentalista, no sentido em que há reinvenção...Aprecio mas não é fácil comentar pois exige um certo tempo para ir ao âmago semântico...Parabéns pela tua poesia arte.
ResponderExcluirBjo :)