o chão
por entre a cabeça: 
escol de
capital per capita 
cuja polução
visual branca  
a use entardecer
e não ser 
a subir
ao céu de aerossol. 
garoa
engrossa rosa russa. tussa saúva. macumba 
roa a
rua. pagode e pomba. chupa que é de chuva. 
tambor
de água que retumba e rebomba e explode. 
essa
escuridão 
já não
te alucina? 
culpe a
volúpia lupina. 
a escrita no
canteiro: 
plantações
dançadoras. 
jardins mahjong de
nadja. 
dez pedras
despedaçadas 
sob holofote
folhoso em cruz. 
o
dédalo ardido 
de
tanto gretar 
o
alérgico cogito. 
o colar
de brasas. 
a barca
dos lares. 
o
dobrar-se casal 
e dor
ser cabalas. 
a
borrasca de sal. 
o
lascar do sabre 
a
declarar bossa 
e
ladrar abcesso. 
danou-se essa nuvem enlameada da noite 
e treze flores vergadas. vergões de ser fel. 
lábia reza depressa: destrezasarrepiadas. 
troca-se nossa cicatriz 
por escamas de vidro. 
lepra lisa ou pele azul 
ou esse nariz risível pelo seu queixo chique. 
boca de tara. coroa dentada. mordida rouca. 
lantejoulas estridentes contra o mamilo afim.
ósculo paquiderme na bochecha do deboche 
e vaginas navarras cujas juras rachadas 
são bigodes de corda além das orelhas 
do escopo. o pescoço na louça de cílios 
e cachinhos de chumbo no naco de nuca. 
sobrancelhas encolhidas na tela de testa 
e cada cabeçudo 
em sua touca de âmbar 
chapéu de cânhamo 
cocar de coruja. 
capacete vazio pronto para a guerra 
  (e ponto para a terra). 
capuz de sombra 
sobre fósforo 
em cobre o fogo. 
derrete o que se chama palito 
naquilo que escultural sorve-te. 
unicidade porca à beça: 
as avenidas de vacina 
para veículos solúveis. 
as mesmas ruazinhas a rir das unhas 
do pseudodestemor do pedestrismo. 
as esquinas de sequilho 
ou suas siglas de galeria.  
bulevares o seu verbal 
se fiz cedo de edifícios 
nosso metropolitano. roto tom pineal 
destas estátuas. vadio tu é tu viaduto 
se cada ira irreal é reduto. escadaria 
para os fumódromos em modo fórum. 
cada máscara passa de uva-valquíria. 
fábrica de gemidos fazendo amigos: 
umbi(diálo)gos 
em toda páginarpejo:
o mapa
de outra toca onde apodreça 
se um
barulho de máquina machuca. 
se
elejo o candidato eu que apedrejo 
e
espirra coca e orgulho é tu novato 
que encaçapa bituca 
ou batuca na cabeça. 
moro
aqui onde penso 
em
neurônio e gente 
no
crânio tão imenso. 
de
morada a mente 
neurológica.
citadina. 
até
que nos redima 
o
meteoro de aspirina. 

