cara de pedra
louco acrobata
intrépido poeta
quem te ampara?
belo saltimbanco
em preto e branco
por que te arriscas
às quedas e faíscas?
talvez por travessura
ou porventura mudez
jamais saias do ângulo
se não estás sonâmbulo!
porque tu sempre corres
veloz para a imensa ação
e rio e choro e não morres
nem mesmo contra canhão!
e nenhuma vez ris ou choras
de ódio ou de amor no cinema
diante dos vis ou se te enamoras
como se já projetasses este poema
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